André Teles Afonso nasceu em 1995. Atualmente está a terminar Agronomia em Beja, curso que detesta e para o qual não apresenta qualquer
vocação. Os seus principais interesses são a prosa, a poesia e a música
tradicional alentejana.
O Alentejo é seu berço e Serpa uma grande inspiração para a
sua escrita.
É feliz assim, até ver ou até se esgotar a tinta da caneta e
o café na chávena.
Esta é a descrição que o autor faz dele próprio. Conheço o André e sei que ele não detesta agronomia, apenas não a adora. André Teles é um jovem multifacetado que apesar de ter apenas 21 anos, já viveu o dobro em maturidade como fruto da vida que tem vivido, da interioridade da sua cidade que o levou a querer mais, e da influencia da mãe que é professora.
Esta é a descrição que o autor faz dele próprio. Conheço o André e sei que ele não detesta agronomia, apenas não a adora. André Teles é um jovem multifacetado que apesar de ter apenas 21 anos, já viveu o dobro em maturidade como fruto da vida que tem vivido, da interioridade da sua cidade que o levou a querer mais, e da influencia da mãe que é professora.
Apresentação do livro na contra capa.
O poema - nada de especial - estava escrito a tinta azul e marcou-me: cheirava a álcool e escorria de uma esferográfica banal. Tão simples, tão plástica, tão industrial. É engraçado como, às vezes, penso se os fabricantes destas canetas pensam no que elas podem fazer.
O poema - nada de especial - estava escrito a tinta azul e marcou-me: cheirava a álcool e escorria de uma esferográfica banal. Tão simples, tão plástica, tão industrial. É engraçado como, às vezes, penso se os fabricantes destas canetas pensam no que elas podem fazer.
Uma esferográfica é o poder! Nas mãos certas pode fazer maravilhas, nas mãos erradas pode matar, pode assinar tratados, leis, abaixo-assinar, promulgar misérias e dores.
Quando acabei de escrever essa singela poesia, no fundo quando acabei de escrever essa morte que teimo em passar para o papel, decidi então abrir um buraquinho no topo dessa colina e enterrar o manuscrito.
Os anos passaram, eu fui embora e nunca mais pensei na coisa... Certa vez voltei ao meu Alentejo e encontrei no cimo da colina, bem no lugar onde eu tinha enterrado o meu pequeno poema, uma árvore nascida.
Excerto de "O Poeta e a Árvore"
Opinião - Este livro editado pela Chiado Editora é um livro pequenino de contos - Contos velhos de um país velho - coligidos pelos autor e interpretados por ele e passados pela tradição oral, geração após geração. André foi mais além e eternizou estes sete contos em papel.
Os contos abordam a vida das gentes do interior alentejano, com as suas singularidades e, um dos contos "Os Peidos da Prima Berta" é hilariante, por isso não podia deixar de o referir. Parabéns ao autor pelo seu primeiro livro. Esperamos que venham mais.
Deixo aqui, também, um video de um grupo musical que integra. Mais um testemunho da sua versatilidade.
Os contos abordam a vida das gentes do interior alentejano, com as suas singularidades e, um dos contos "Os Peidos da Prima Berta" é hilariante, por isso não podia deixar de o referir. Parabéns ao autor pelo seu primeiro livro. Esperamos que venham mais.
Deixo aqui, também, um video de um grupo musical que integra. Mais um testemunho da sua versatilidade.
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