Sinopse
No Portugal das guerras liberais e na Irlanda ferida pela cólera, duas mulheres lutam para cumprir os seus sonhos e vingar as suas ofensas.
1831. Pouco depois de se casar, a sorte do conde de Cerveira sofre um revés. Uma série de infortúnios deixam-no à beira da ruína financeira, e não demora muito para que comece a desconfiar dos intentos da estranha de beleza intrigante que desposou. Perante a dúvida, decide enviar Leonor Sanches para um exílio temporário junto do tio, que ensina na prestigiada Trinity College, em Dublim. Conforme a epidemia de cólera vai ceifando as vidas de cristãos e anglicanos na Irlanda, também o coração de Leonor Sanches se oferece à tragédia.
1857. Cinquenta anos depois de perder o seu bem mais precioso para as tropas de Napoleão, Mariana Turner sente que está a um passo de descobrir toda a verdade sobre os acontecimentos de Março de 1809. Novas revelações apontam para que a condessa de Cerveira, encarcerada no Porto, seja a chave para resolver o mistério. Munida de uma determinação inabalável, tudo fará para conseguir deslindar o passado de Leonor Sanches - fidalga e anjo caído.
A Autora
Célia Correia Loureiro nasceu em Almada, em 1989.
Licenciou-se em Informação Turística pela Escola Superior de Hotelaria e
Turismo do Estoril, mas garante que a sua vocação é a escrita. Desde cedo
começou a contar histórias através de ilustrações. Aos doze anos leu o seu
primeiro romance e, desde aí,
não parou de ler nem de escrever. Com algumas obras
terminadas, apresenta-se aos leitores através da Alfarroba com
"Demência" em Nov. de 2011 e, em Out. de 2012 lança, pela mesma
chancela, "O Funeral da Nossa Mãe". "A Filha do Barão" foi
a sua estreia no seu género favorito: a novela histórica. Em Outubro de 2016
lança "Uma Mulher Respeitável".
Opinião
Célia Correia Loureiro, é mais uma autora portuguesa que me fez voltar à literatura portuguesa do género romance ( o meu favorito), desde o tempo em que li as obras obrigatórias no secundário. Sou muito atraída por capas bonitas e só depois leio a sinopse que me faz decidir a comprar o livro ou não. A capa deste livro é lindíssima e a sinopse muito ilustrativa do que podemos esperar. Quanto ao conteúdo - do qual não vou revelar partes porque não quero estragar a leitura a ninguém - é de leitura compulsiva. Uma escrita leve e perceptível - prova de que não é necessário usar palavras "caras" para enriquecer o texto - que, por si só já é bastante rico. A autora fez uma pesquisa exaustiva para romancear a história e foi muito bem sucedida, pessoalmente fiquei a saber mais um pouco deste período histórico do nosso país. Curiosamente a Célia vem provar que não é imperioso ser de letras para escrever bem e ter sucesso. Em Portugal é difícil publicar se não for uma figura mediática e estou muito feliz que ela o tenha conseguido. A Célia ganhou uma fã e o país uma excelente romancista.
Apenas faço um reparo à editora Marcador pelo tamanho da fonte do livro. Um numero acima facilitava muito a leitura a quem já passou dos cinquenta, pois demorei mais tempo a ler o livro porque a letra é demasiado pequena.
Avaliado por mim em 5***** no GoodReads
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