Confesso que o meu "olho clínico" desconfiou logo da personagem masculina numa primeira apresentação, mas...há sempre um mas...afinal o homem parecia ser mesmo boa pessoa.
É um livro de dar pulos na cadeira - ou onde quer que o esteja a ler - e, a autora fundamentou-se muito bem para criar um psicopata daqueles que dão arrepios de medo. O tema da violência doméstica vem à baila numa forma que se encontra muitas vezes na prática clínica, se bem que, nem sempre assume contornos tão macabros. Os psicopatas do quotidiano existem, estão escondidos por aí, na mente de pais, filhos, maridos, amantes, etc, mas raramente chegam a matar alguém. Não desvendo mais para que possam usufruir desta leitura arrepiante e compulsiva. Confesso que li o livro em dois dias e que perdi algumas horas de sono para o terminar. Quem me conhece um pouco sabe que sou apaixonada pela mente humana e por um bom thriller.
Recomendo e avaliei em 5*****
A AUTORA
B. A. Paris, de ascendência franco-irlandesa, nasceu e
cresceu em Inglaterra em 1958. Foi viver para França, onde trabalhou durante
alguns anos num banco internacional até se formar como professora e fundar uma
escola de línguas com o marido. Este é o seu primeiro romance, que teve um
excelente acolhimento por parte da crítica literária e um retumbante sucesso
mundial, com mais de um milhão de exemplares vendidos. A sua publicação está
assegurada em mais de 35 países e tem direitos vendidos para o cinema. B. A.
Paris vive em França com o marido e as cinco filhas de ambos.
Sinopse
Quem não conhece um casal como Jack e Grace? Ele é atraente
e rico. Ela é encantadora e elegante. Ele é um hábil advogado que nunca perdeu
um caso. Ela orienta de forma esmerada a casa onde vivem, e é muito dedicada à
irmã com deficiência. Jack e Grace têm tudo para serem um casal feliz. Por mais
que alguém resista, é impossível não se sentir atraído por eles. A paz e o
conforto que a sua casa proporciona e os jantares requintados que oferecem
encantam os amigos. Mas não é fácil estabelecer uma relação próxima com
Grace... Ela e Jack são inseparáveis. Para uns, o amor entre eles é verdadeiro.
Outros estranham Grace. Por que razão não atende o telefone e não sai à rua
sozinha? Como pode ser tão magra, sendo tão talentosa na cozinha? Por que
motivo as janelas dos quartos têm grades? Será aquele um casamento perfeito, ou
tudo não passará de uma perfeita mentira?
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