domingo, 5 de janeiro de 2020

Auschwitz e Birkenau - visita em Dezembro de 2019


Birkenau - A imensa linha de comboio que começava no pórtico a mais ou menos 700 metros, e terminava nas câmaras de extermínio, à esquerda e à direita da linha. 

 Memorial em espanhol ao fundo do campo de Birkenau

 Auschwitz 
Birkenau - Uma torre de vigia da época

Auschwitz - fornos crematórios

Latas de Zyklon B o gás utilizado para assassinar as pessoas.

Bom Ano a todos que passam por aqui. Como sabem, voltei a visitar o campo de concentração de Auschwitz- Birkenau, acompanhando um casal amigo. Já tenho partilhado com algumas pessoas e amigos que já tinham visitado este campo que quando terminou a visita a minha primeira expressão foi " nunca mais quero voltar aqui". Creio que a experiência é comum a quem já passou por lá, pois já a ouvi muitas vezes. Na primeira vez ( verão de 2018) em Julho, o facto de estar algum calor atenuou um pouco a experiência em Birkenau, uma vez que o campo verde onde assentam as imensas casernas ou camaratas que resistiram  aos anos, dá uma sensação estranha, de horror, muito horror, mas atenuada pelo verdejar das ervas rasteiras que por ali grassam e da floresta que serve de limite ao campo muito verde em Julho.
 Em Dezembro, e sendo a segunda vez, assim que pisei os degraus do primeiro pavilhão em Auschwitz, pensei em voltar para trás. Creio que andei sempre de lágrimas nos olhos, tal como na primeira vez em que visitei o museu. É impossível ficar indiferente ao que nos é apresentado no museu. Centenas de fotografias de pessoas que ali pereceram nas câmaras de gás, cabelo humano que cobre uns metros quadrados de um dos pavilhões, utensílios de cozinha aos milhares, óculos e próteses, um tapete feito de pele humana e cabelo ( como é possível alguém ser tão cruel?!) , centenas de documentos alguns que comprovam como as pessoas foram enganadas pensando que iam trabalhar, fotografias do desembarque nos comboios em Birkenau...tantos actos de horror que ali se passaram e que só vendo dá para perceber um pouco que seja, o que ali se passou há pouco tempo. Que fique na memória de todos e que não volte a repetir-se.

Testemunho de uma sobrevivente

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Boas Festas e Feliz Ano Novo

Desejo a todos os meus leitores, quer do blog quer dos meus livros, que alcancem em 2020 tudo o que sonharam acordados. "Natal é quando um homem quiser", citando Ary dos Santos, se não me falha a memória e, cada um irá vive-lo como puder. Quase a findar o ano, é natural fazer-se sempre um balanço de como correu o ano, e eu não sou excepção. Publiquei um livro que escrevia há algum tempo, fiz uma viagem fantástica pelo médio oriente, a minha família tem saúde e trabalho, e sinceramente não peço mais nada.

Estou imensamente grata aos meus leitores que começaram a comprar os meus livros na França, na Alemanha, na Espanha e no Canadá e que de alguma forma foram deixando as suas criticas. São vocês que me incentivam a continuar a escrever. Já estou a trabalhar numa nova história que sairá para o ano - ainda sem data definida - mas que me está a dar muito prazer escrever. Trata-se de um romance dramática inspirado em factos reais.

Estou especialmente grata aos seguidores dos Blogues de Portugal que vão sendo cada vez mais, e também a todas as pessoas com quem tenho tido o privilégio de trabalhar na minha pratica clínica.
Este ano voltei a um hobby muito antigo, a pintura, e vou dividindo o pouco tempo que me resta fora das obrigações laborais, entre a escrita e a pintura. Escrever e pintar, fazem-se tanta falta como o ar que respiro.
Dia 25 de Dezembro vou em viagem de novo, para voltar a dois países já visitados. Vou a Praga ( Republica Checa), e a Krakovia ( na Polónia), desta vez com amigos, já que a família escolheu deslizar pelas montanhas da Polónia, esquiando, algo a que não me atrevo. Vou voltar a  Auschwitz e Birkenau, e depois farei um post só sobre este museu a céu aberto, que ficou para memória futura. 
Até 2020 e tudo de bom para todas as pessoas no mundo. 

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

NOVIDADE - Verity,de Colleen Hoover





SINOPSE
Lowen Ashleigh é uma escritora que se debate com grandes dificuldades financeiras, até que aceita uma oferta de trabalho irrecusável: terminar os três últimos volumes da série de sucesso de Verity Crawford, uma autora de renome que ficou incapacitada depois de um terrível acidente.

Para poder entrar na cabeça de Verity e estudar as anotações e ideias reunidas ao longo de anos de trabalho, Lowen aceita o convite de Jeremy Crawford, marido da autora, e muda-se temporariamente para a casa deles. Mas o que ela não esperava encontrar no caótico escritório de Verity era a autobiografia inacabada da autora. Ao lê-la, percebe que esta não se destinava a ser partilhada com ninguém. São páginas e páginas de confissões arrepiantes, incluindo as memórias de Verity relativas ao dia da morte da filha.

Lowen decide ocultar de Jeremy a existência do manuscrito, sabendo que o seu conteúdo destroçaria aquele pai, já em tão grande sofrimento. Mas, à medida que os sentimentos de Lowen por Jeremy se intensificam, ela apercebe-se de que talvez seja melhor ele ler as palavras escritas por Verity. Afinal de contas, por mais dedicado que Jeremy seja à sua mulher doente, uma verdade tão horrenda faria com que fosse impossível ele continuar a amá-la.


sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Novidade - A Maldição do Marquês ( Tiago Rebelo)


SINOPSE

José Policarpo de Azevedo, criado de um dos fidalgos mais poderosos do reino, condiciona involuntariamente os mais dramáticos acontecimentos, que mudaram Portugal no século XVIII.
D. José reina, mas delega todas as decisões no omnipotente marquês de Pombal, que trava uma guerra de morte com a velha nobreza e os padres jesuítas.

O terramoto que arrasa Lisboa, a revolta dos índios brasileiros e o atentado contra o rei são oportunidades históricas aproveitadas com exímia mestria política pelo maquiavélico marquês de Pombal para ganhar definitivamente o poder.

Mas, a todo o momento, a obscura figura de José Policarpo de Azevedo intromete-se nos planos do homem forte do reino, que inicia uma longa e implacável perseguição para o capturar e executar.
O destino do único e misterioso sobrevivente do massacre dos Távora, mantido em segredo durante séculos, é finalmente revelado.

Baseado em factos verídicos A Maldição do Marquês é uma descrição imparável das intrigas palacianas e das lutas pelo poder; dos casamentos, das traições e das luxúrias na Corte de D. José; e também uma secreta e improvável história de amor capaz de sobreviver a todas as provações.

O AUTOR
Com uma carreira literária de quase vinte anos, marcada por alguns dos títulos de maior êxito entre os autores portugueses deste século, Tiago Rebelo é um escritor de histórias empolgantes e de personagens consistentes e tocantes a que não se consegue ficar indiferente. Autor versátil, capaz de enveredar por diferentes géneros literários, regressa ao romance histórico com A Maldição do Marquês, mais uma obra incontornável do autor de O Tempo dos Amores Perfeitos, O Último Ano em Luanda e Romance em Amesterdão, entre muitos outros . Os seus livros estão disponíveis em países como Angola, Moçambique, Brasil, Itália, Suíça, México, Argentina ou Roménia. A par da atividade literária, Tiago Rebelo tem uma longa carreira no jornalismo.


terça-feira, 8 de outubro de 2019

A Cápsula do Tempo ( Lídia Craveiro) - Novidade!



Caros leitores e seguidores, é com imenso orgulho que vos apresento o meu novo livro. Amanhã dia 10 de Outubro de 2019 estará à venda o ebook e dentro de dias o livro físico. Todos os meus livros estão na amazon aqui. Podem escolher a loja da amazon segundo a vossa localização. 


Sinopse

Naquela tarde, Marta Ramires estava longe de imaginar que iria reencontrar o amor da adolescência - Afonso Simões - às portas da morte, depois de vinte anos de separação por conta de entraves familiares. Se Afonso e Marta pensavam que desse encontro resultaria a sua aproximação, estavam muito enganados. A partir desse dia, vêem-se envolvidos numa trama de segredos que ambos tentaram esconder um do outro, até que um dia a verdade vem ao cimo para ameaçar a paz de todos.
Será que no meio de tanta mentira, Marta e Afonso conseguem finalmente ficar juntos?


A guerra colonial, e os homens enlouquecidos por ela, é o cenário que abriga esta história de três famílias da aldeia de Galopim, onde Marta Ramires, Afonso Simões e Maria Vargas vivem, cada um à sua maneira, a história dos seus pais, ex-soldados dessa guerra, que voltaram em condições físicas e psicológicas destroçadas alterando a vida das suas famílias.
Este livro é uma homenagem aos jovens portugueses que de 1961 a 1975, hipotecaram as suas vidas para sempre ao serviço de um estado cruel e ditador.



terça-feira, 1 de outubro de 2019

"Novidade - Coisas do Coração ( Judith MacNaugt & Jude Deveraux)"

Sinopse

Quando duas grandes senhoras da literatura romântica se juntam, o resultado é Coisas do Coração. Cada autora escreve dois contos neste precioso livro que junta dois grandes talentos. 

O livro está em pré venda e estará disponivel para venda a partir de 29 de Outubro de 2019.  



terça-feira, 17 de setembro de 2019

Séries Netflix - Gran Hotel


Hoje venho trazer-vos uma "Pérola" diferente, porque nem só de livros vive a humanidade, não é verdade? Também vive de cinema, neste caso uma série espanhola, que descobri recentemente. A série tem como protagonistas Amaia Salamanca e Yon Gonzalez, principal par romântico, dois jovens actores na casa dos trinta e que muito nos divertem ao longo das 4 temporadas da série.
 A história passa-se num hotel propriedade de uma família de classe alta, no virar do século dezanove para o vinte, e ao longo de quatro temporadas ( que já vi todas), presenteia-nos com uma trama do mais mirabolante que se possa imaginar.
Tem enredo para todos os gostos. Paixão, amor, intriga ( muita mesmo!), crime e comédia. A série é de tal forma aliciante que depois de ver a primeira temporada, dei por mim a devorar aos três e quatro episódios de rajada.
Fiquei mesmo com ressaca da série, de forma que comecei outra de que vos falarei noutro post. Fiquei fã das séries espanholas, são de facto muito boas, quer na interpretação, quer no guarda roupa, história, cenários etc...

terça-feira, 3 de setembro de 2019

A Vida é Doce ( Eldes Saullo) - Novidade



Sinopse

A Vida é Doce: A História de Imigrantes Italianos em Busca da Felicidade no Brasil do Século XX

Mauro veio da Itália, fugindo dos estragos da Primeira Grande Guerra. Em Passa Quatro, uma bucólica cidade mineira, ele encontra Dulce, uma das filhas de uma numerosa família, que tenta se reestabelecer após a crise económica de 1929. No entanto, o romance proibido entre um imigrante e uma brasileira terá que enfrentar muitas provações. Descubra todos os sabores da vida neste romance que mistura fatos reais, história do Brasil e ficção. E também como, mesmo diante de grandes desafios e amarguras, a vida pode ser doce, com um sabor.

O AUTOR



Escrevo para quem escreve.
Meus livros mostram razões, estratégias, técnicas e passos para você planejar, escrever, publicar e lançar melhores livros e para ampliar sua credibilidade e visibilidade como autor independente.
Meu objetivo é motivar quem escreve pelos caminhos da autopublicação, porque incentivar a escrita é uma forma de incentivar a leitura.
Escritores, blogueiros, roteiristas, especialistas, produtores de conteúdo e redatores encontrarão em meus livros informação de alta qualidade.
Também sou editor da Casa do Escritor, uma consultoria e serviços para autores independentes.
Em meu tempo livre, gosto de filosofar, desenhar, jogar futebol, ler e… ESCREVER. Sim, também escrevo nas horas vagas!
Inscreva-se em minha newsletter e receba conteúdos gratuitos sobre autopublicação, escrita criativa e analítica e marketing de livros.


terça-feira, 27 de agosto de 2019

Até Sempre, Meu Amor( Lesley Pearse) - Em pré lançamento

Lesley Pearse


Para as (os) fans da autora, mais uma novidade traduzida. 


Sinopse

Morena e de sorriso cativante, Ellie é uma jovem doce e generosa. As suas origens humildes são denunciadas apenas pelo sotaque pois a sua graciosidade e elegância são naturais. O teatro fascina-a desde sempre.

Bonnie é completamente diferente. Dona de uma beleza estonteante, com longos cabelos loiros e olhos de um azul intenso, é mimada e egoísta. Nada nem ninguém, decidiu cedo na vida, a irá impedir de realizar os seus sonhos.

Os caminhos de ambas cruzam-se quando, após terem sido seduzidas por dois aviadores americanos no final da II Guerra Mundial, resolvem unir os seus talentos e lutar por uma carreira em palco. São mulheres de mundos opostos, mas estão irremediavelmente unidas pelo mais terrível dos segredos…

Com a Londres do pós-guerra como pano de fundo, Até Sempre, Meu Amor pinta um retrato do mundo glamoroso e implacável do teatro. A história destas jovens fala-nos de sacrifício e ambição, mas sobretudo de uma amizade capaz de resistir a todos os obstáculos.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

O longo inverno - Opinião




SINOPSE
Em 1941, Lina, de quinze anos, prepara-se para ingressar na escola de artes e para tudo o que aquele verão lhe pode proporcionar. No entanto, uma noite, a polícia secreta soviética invade a sua casa, levando-a juntamente com a sua mãe e o irmão mais novo. São enviados para a Sibéria. O pai de Lina é separado da família e conduzido a um campo de concentração. Lina decide arriscar tudo e usa a sua arte como forma de enviar mensagens, na esperança de que estas cheguem ao campo prisional onde o seu pai se encontra e lhe transmitam que a sua família ainda está viva. É uma longa e comovente viagem. Apenas a força, o amor e a esperança fazem com que Lina e a família resistam a cada dia. Mas será isso suficiente para os manter vivos?

OPINIÃO

Tive este livro na prateleira muito tempo porque sabia que tinha que estar preparada para o ler. É um livro com escrita leve, mas com conteúdo muito denso. Por vezes não foi fácil proseguir na leitura. As descrições são muito vivas, pormenorizadas e intensas, no entanto, a leitura é fluida, como se pretende numa boa leitura. Recomendo vivamente esta leitura a quem queira saber mais sobre a segunda guerra mundial, o papel dos soviéticos e as atrocidades cometidas contra os países do baltico. 

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

A Cápsula do Tempo- Novo Lançamento


Está revelada a capa do meu próximo lançamento. Fiquem atentas(os), no final de Setembro sairá na Amazon. 
É um romance que fala das vitimas da guerra do Ultramar (1961 - 1975) e dos danos colaterais causados às familias dos soldados. Três famílias, três soldados que participaram na guerra, três vivências completamente diferentes que nos trazem o cenário espalhado ainda hoje, por tantas casas portuguesas marcadas por essa guerra. 
Afonso Simões, Marta Ramires e Maria Vargas ( nomes ficticios) protagonizam esta história de amor, resiliencia, ódio, morte, e perdão à vida. 
Aguardem por novas noticias. 

domingo, 11 de agosto de 2019

O Jardim das Flores de Pedra - Opinião


Deborah Smith é uma das minhas autoras preferidas e foi com grandes expectativas que comecei a ler este livro dias depois de o comprar. O drama de uma familia sulista comandada a pulso de ferro por uma matriarca que destroi quem se lhe atravessa no caminho, foi ao principio uma boa leitura. A familia está submersa em segredos - que não vou falar aqui para não estragar a leitura - e grande parte do enredo gira à volta desses mistérios. Bom, até aí tudo bem, mas a certa altura, achei que faltava aquele toque de "midas" que autora nos habituou em vários dos seus romances. Tudo bem, todos os autores tem livros menos bons, e seguramente este é um deles. No entanto, continua a ser uma escrita fabulosa, uma história bem imaginada e cativante, mas sem aquela profundidade nos personagens que ela nos habituou. É isso, os personaegns não são fantásticos, à excepção da matriarca que supostamente deveria ser uma personagem secundária e acabou por se tornar a principal, no meu entender. Não tem nada de mal, mas quem lê espera um par romântico bem construido e com força. Continua a ser uma boa leitura, que emociona em alguns aspectos mais para o final, mas talvez um livro mais ligth da autora. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Como fazer as suas próprias capas com Canva


Hoje venho mostrar-vos a minha ferramenta preferida para fazer as capas dos livros. É gratuita, armazena todas as minha capas, pois funciona online e chama-se CANVA. Quem é autor (a) independente, sabe como é difícil fazer as capas dos livros, sobretudo se não dominar alguns programas de edição. A alternativa é pagar a um designer, mas poderá não ter dinheiro disponivel para o efeito, uma vez que um bom designer faz-se pagar bem, como é seu direito.  No meu caso, consigo trabalhar algumas coisas básicas com o photoshop, quando por exemplo preciso de juntar duas imagens e depois era um problema para efectuar o resto da capa, assim, faço o apload da imagem já trabalhada para o Canva e lá termino a capa. Junto o texto, molduras, icons se for o caso, e volto a levar para o photoshop para aumentar a pixelização. E pronto, depois é só carregar para a plataforma da amazon.  Durante algum tempo era o meu marido que fazia as capas, mas com o passar do tempo decidi aprender e foi aí que surgiu o Canva. Com este programa consigo fazer a capa por inteiro e encontrar as imagens, templates, formas, molduras, tudo o que preciso. Grande parte das imagens disponíveis no Canva são gratuitas, e depois tem uma série infinita que são pagas. É aí que o site tem o seu lucro, e acredito que a uma escala mundial, seja um lucro gigantesco. O programa é muito fácil e intuitivo de trabalhar. Vá lá e experimente.
Até outro post. Boas leituras e escritas. 

terça-feira, 23 de julho de 2019

NOVIDADE - "Uma Estrela na Noite de Kristin Hannah"

Kristin Hannah

SINOPSE

Tully Hart e Kate Mularkey eram amigas inseparáveis. Agora, anos mais tarde, Tully tenta lidar com a perda da sua melhor amiga e cumprir a promessa que lhe fez de apoiar os seus filhos - mas Tully desconhece o que é ser mãe, ter uma família e preocupar-se com os outros. Marah Ryan, a filha de Kate, anda tão perdida na sua dor como Tully. Dorothy Hart, a mãe de Tully, é uma mulher instável que abandonou a filha muitas vezes no passado, mas reaparece desesperada por uma oportunidade de ser boa mãe.

Uma tragédia irá unir estas três mulheres e colocá-las num momento da vida poderoso e de redenção. Todas elas estão desnorteadas e vão precisar umas das outras - e talvez de um milagre - para transformar as suas vidas...

A AUTORA



Kristin Hannah nasceu em 1960 no sul da Califórnia. Aos 8 anos a família mudou-se para Western Washington. Trabalhou em publicidade, licenciou-se em Direito e trabalhou alguns anos em advocacia, em Seattle. Quando a gravidez a obrigou a ficar de cama durante vários meses, Kristin retomou uns textos antigos que tinha escrita em parceria com a falecida mãe, que sempre dissera que ela seria escritora. O marido encorajou-a e assim que o filho nasceu, Kristin abandonou a anterior atividade profissional e dedicou-se à escrita a tempo inteiro. O primeiro êxito surgiu em 1990 e desde então que a sua profissão é escrever. A autora já publicou 19 romances. Ganhou prestigiados prémios como um "Rita Award" (Romance Writers of América) em 2004 com Between Sisters, e o National Reader's Choice. A sua obra está traduzida em várias línguas. Vive com o marido e filho na costa noroeste dos Estados Unidos.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Jogos Secretos - Paperback


O meu último livro, lançado em Junho passado, já está disponível em papel em todas as lojas da amazon e o ebook já tem uma avaliação de 5*****.

Sinopse 


À beira dos trinta, Cármen tinha duas paixões. As motas e o trabalho. Perde o trabalho sem perceber porquê e resolve pegar a sua mota e partir para o deserto em busca de paz e de respostas aos dilemas da vida, da sua vida. O problema começa quando o marido não a deixa viajar sozinha. Ao chegarem a Ouarzazate conhecem Jamal Du Sud, um berbere guia de excursões ao deserto que vem revolucionar a vida do casal. Nesse mesmo dia, chegam ao Riad de Ema Ventura, a amiga de Cármen, dois motards portugueses que criam um verdadeiro caos na vida de todos...e a partir dessa data ninguém é mais o mesmo... Venha conhecer mais um episódio da vida no deserto desta vez protagonizado, por Ema e Hamed (personagens do livro anterior) e Cármen, uma nova personagem que vem apimentar a vida em Oaurzazate.  O Jogos Secretos - à semelhança de O Homem do Deserto, é um thriller que mostra o ser humano no pior que ele possui. Enrosque-se no sofá, tome a sua bebida preferida e viaje até ao deserto.



segunda-feira, 15 de julho de 2019

Como sobreviver aos haters literários

Se você é escritor independente, ou mesmo que publique com a chancela de alguma editora convencional, já deve ter recebido criticas. Umas justas, outras menos justas, e algumas bem fundamentadas de quem leu de fato a sua obra. Essas são as criticas normais de quem leu e gostou ou não. 
 E criticas a destilarem ódio, daquelas que até mirram o ego mais forte? Sim. Bem vindo ao mundo da escrita. 
Se o mundo fosse perfeito - o mundo literário - os escritores só receberiam criticas justas, mesmo que o leitor não goste do seu livro. Mas não é. Então o que se deve fazer quando se recebe uma daquelas que além de mostrarem as falhas do livro - e até aí tudo bem- , se referem ao autor como se fosse a pior pessoa ao cimo da terra, que engana os leitores e o acusa de desonestidade intelectual?
E quando escrevem que os personagens são uma merda, mal construídos e que o livro não vale nada?
E quando encontram erros propositadamente mesmo quando você já pagou até uma revisão oficial?
Poderia ficar aqui a citar imensos exemplos que não acabaria. 
Até entrar neste mundo  da escrita independente, não fazia ideia que existiam pessoas a espalharem ódio em criticas como se estivessem a fazer um favor ao mundo. Pois bem, existem e muitas. Há uns anos, mandei traduzir o livro meu para inglês e publiquei-o na amazon. As primeiras duas criticas, nem sequer se referiam à história. Aliás, pelas observações, percebia-se que as pessoas não tinham lido, estavam apenas a destruir. Confesso que fiquei incomodada - posteriormente a amazon retirou aqueles dois comentários por os considerar abusivos - , e durante um tempo considerei não voltar a publicar. Entretanto fiz bastante pesquisa sobre o tema e descobri que existe uma espécie de críticos " Haters" ou espalhadores de ódio que infestam a amazon e até a própria GoodReads, tentando destruir o trabalho dos autores. Há até quem vá mais longe e diga que alguns são pagos para o fazerem. 

Como é que você descobre quem são esses haters?

Simples. Se avaliar uma série de comentário sobre um determinado livro, consegue perceber que um leitor não gostou de um livro e lhe deu duas ou uma estrelas, explica porquê não gostou, mas não denigre o livro, alguns inclusive têm o cuidado de explicar que o fato de terem classificado com duas estrelas, outro leitor pode classificar com quatro ou cinco, porque gostos não se discutem e são subjectivos. 

O que é que deve fazer quando se cruza com um destes críticos? 

Nada. Sim nada. Se considera o comentário abusivo, pode sempre denunciar a situação à amazon. Mas nem sempre os comentários são retirados, por isso o melhor é não fazer nada. Qualquer resposta que dê é motivo para destilarem mais ódio. Ter o azar de ter uma critica feita por um desse espalhadores de ódio, é o equivalente a encontrar-se com uma pessoa mal disposta no supermercado ou na rua. Causa ansiedade e faz a pessoa perguntar o que é que fez para merecer isso. Se você não tem culpa de uma pessoa de mal com a vida esbarrar em si e a agraciar com meia dúzia de insultos, também não tem culpa que um qualquer escritor frustrado - daqueles muito invejosos - esbarre com o seu livro e tente destruir o livro e o autor.
Continue a escrever - seja qual for o seu género - e esqueça lá as criaturas a rebentar de ódio. Até porque a maioria dos leitores sabe bem distinguir um desses avaliadores.
Força nesses dedos e até ao próximo post.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Diário de viagem 2


Olá de novo. Já estamos na Jordania há quatro dias mas queria deixar aqui algumas fotos - bem como algumas impressões-de Israel, Palestina e Egipto.
Uma das curiosidades de Jerusalem é depararmo-nos nas ruas com os judeus ortodoxos, vestidos com a roupa que os caracteriza, de preto, chapéu alto e barbas compridas e a lateral do cabelo aos caracóis. São figuras bastante estranhas para quem não está habituado. Digo estranhas, mas a palavra certa é curiosas. Jerusalem é por si só uma cidade muito curiosa. Alberga séculos de história e as mais diversas culturas. Até nos turistas esse fenómeno se observa. Foi o local que encontrei com mais diversidade étnica.
Gostei bastante de conhecer esta cidade, mas confesso que os israelitas não são simpáticos. Alguns são mesmo muito rudes mesmo. Enfim...compreende-se pela sua história.

Fizemos um passeio pelas principais atrações religiosas da cidade antiga, desde o Monte das Oliveiras, à Capela da Ascenção, à igreja onde está sepultada Maria, e depois subimos pelo Calvário percorrendo a Via Dolorosa, nos seus diversos estágios. Dolorosa de subir, porque o calor nesta época é infernal. A imagem acima é da Igreja do Santo Sepulcro e, esta imagem em concreto, é do túmulo onde supostamente está sepultado Jesus. Não entrei porque a fila era assustadora e confesso que não tenho muita paciência para estar de pé umas quantas horas. Esta igreja é lindissima e foi mandada construir pelo Imperador Constantino, no século quarto, quando se converteu ao cristianismo.


Outra curiosidade sobre Israel, sobretudo sobre Jerusalém, é a forte presença armada do exército e até de civis. Se primeiro se estranha, depois entranha, e passa a não provocar estranheza ou até receio. Estivemos num espetáculo de multimedia na cidade de David - uma reconstução de como tinha sido habitada ao longo dos séculos a cidade de Jerusálem - e havia muitos civis armados com metralhadoras à tiracolo sentados ao nosso lado. A paranóia da defesa e dos ataques está sempre presente.


Quando saimos de Portugal já levavamos a certeza que iriamos a Belém (Palestina), logo ali ao lado de Jerusalém, mas onde os Israelitas não vão para sua propria segurança. Então fomos para o bairro muçulmano em Jerusalém e de lá apanhamos um autocarro de carreira normal para a cidade de Belém. Se perguntarem se tivemos medo, a resposta é não. Tudo muito tranquilo e fiquei com boa opinião da Palestina. Povo simpático e confesso que simpatei com a causa deles. Ver os territórios Palestinos ocupados pelos israelitas não é nada simpático. Causa uma certa revolta. É um pouco como termos os vizinhos no nosso quintal a toda a hora. No território ocupado, vivem lá os palestinianos, mas quem controla as estradas, por exemplo, são os israelitas, pelo que foi normal, dentro da Palestina, numa autoestrada, estar o exército israelita a controlar quem entrava e saia. Aqui, no médio oriente, em qualquer dos países que visitamos, estarmos a ser barrados pela policia ou exército a qualquer hora. Habituamo-nos.
Em Belém o destino era a Igreja da Natividade, onde nasceu Jesus e cujo local - que foi uma gruta há dois mil anos, existe uma igreja desde o império bizantino. Actualmente é uma igreja ortodoxa. A imagem acima assinala o local onde nasceu Jesus. No sitio que o homem está a beijar existe uma estrela em prata. É costume beijar-se a estrela.


Imagem do mar morto, visto das ruinas de Massada. Uma fortaleza Judaica do povo zelote, que antes dos romanos invadirem a cidade, suicidaram-se para não serem massacrados. A fortaleza fica num promontório acessivel apenas por um lado e tem ainda algumas ruinas que vale a pena visitar. A vista é magnifica.


Esta imagem já é de Eilat, a sul de Israel e do outro lado está a Jordania e as suas montanhas áridas. A Jordania é um deserto escaldante. Eilat era Jordano e na guerra entre Israel e Jordania, nos anos sessenta, passou a ser territorio israelita. Não se podem nem ver. É um ódio que nós sentimos bem porque tivemos um episodio caricato quando atravessamos a fronteira para a Jordania. Vinhamos de uma semana passada no Egitpo, mesmo ali ao lado de Eilat, no mar Vermelho e esquecemo-nos que tinhamos comprado uma miniatura de uma menorá em Jerusalem. Um habito que temos quando viajamos é recolher icones ou miniaturas que representem as religiões, as quais gostamos de estudar. Ao passar pela máquina de raios X, o policia chamou-nos para perguntar o que era aquela figura. Nem me passava pela cabeça o que era. Resultado. Fomos barrados na fronteira, o meu marido, acompanhado por um guarda teve que deixar a menorá - um objecto de 7cmx2cm- no lado israelita e os nossos passaportes foram carimbados com essa indicação. Lá nos deixaram passar ao fim de quase uma hora, mas ainda passamos um mau bocado, com muitas perguntas, respostas bruscas e caras fechadas. Se um dia forem a Isarel e tiverem intenção de passar a fronteira em Eilat - ou noutro ponto de Israel para a Jordânia - nunca levem uma menorá. Para quem não sabe o que é uma menorá vejam AQUI. 


Esta imagem é do resort em Taba - pegado a Eilat - no Egipto. Muito bom para descansar das caminhadas que fizemos em Jerusalem. Ah, esqueci-me de vos dizer que alugamos carro em Jerusalém para percorrer os quase trezentos quilómetros de Jerusalém a Eilat. Alugamos sempre carro, se for possivel. Por vezes fica mais barato que viajar nos transportes publicos ou ir em excursões organizadas e é sem dúvida mais prático. Quanto ao resort em Taba, a escolha deveu-se ao facto de ser muito, mas muito barato. Uma semana para três adultos não chegou a quinhentos euros com tudo incluido.


Imagem da praia em Taba


Imagem do resort - do outro lado há um fogo em terras Jordanas.


Mergulho. Os homens da familia foram mergulhar no mar vermelho. Batismo de mergulho. Ficaram fãns e querem repetir. 


Depois de Taba, retornamos a Eilat, para atravessar a fronteira para a Jordania, como já vos tinha descrito. Encerrado o episódio com o obejto mais santo que os israelitas possuem - a menorá- alugamos outro carro já em Aqaba, Jordânia, e rumanos ao deserto em wadi Rum, o cenário do filme "Perdido em Marte", "Laurence da Arábia" e "Guerra das Estrelas".
Uma só palavra - assombroso. Que cenário magnifico.
Chegamos ao final da tarde, quando as cores das rochas são mais marcantes e fizemos um passeio por lá. Passeio numa carrinha onde se carrega o gado. Normal. Nem é para estranhar. Nos países arábes é assim.
Estrada para Wadi Rum


Wadi Rum


Desfiladeiro que outrora servia de passagem para a Arábia Saudita


Carrinhas que transportam os turistas - servem também para transportar as cabras e as ovelhas

Wadi Rum
Imagem de um acampamento das dezenas que existem pelo deserto

Pôr do Sol em Wadi Rum

Este deserto é de facto magnifico, sobretudo ao entardecer, porque ao nascer do sol, não tem metade do encanto. As cores são mais intensas no final do dia e o espetáculo de cor é único. 
Camelos, beduinos e uma paisagem de casas inacabadas são a porta de entrada neste espaço magnifico. Não me surpreende agora ser escolhido para filmagens. Se um dia puderem vão. Os preços são em conta, uma noite ficou por 50 euros - o quarto/tenda - com algum conforto, e casa de banho partilhada, mas muito asseada. Tem um senão. Os escorpiões durante a noite fazem algumas incursões por ali e o meu marido foi surpreendido por um numa situação bem caricata. Não aconteceu nada e creio que até o bicho se assustou bastante. Wadi Rum, é um local para chegar  a meio da tarde (16horas) ver o por do sol, jantar a refeição que os beduinos oferecem junto com a estadia, e partir de manhã cedo. O calor, durante o dia, nesta época é insuportavel. A noite bastante mais fresca, é um espetáculo unico com as estrelas. Nunca tinha visto as estrelas como aqui. Vê-se inclusive a poeira - ou galáxias, sei lá - sei que é lindo.  

Petra
De Wadi Rum, rumamos a Petra, mais a norte, a famosa cidade escondida nas rochas que ficam a sul da cidade de Wadi Musa. Outrora, cerca de 400 AC, os Nabateus criaram aqui uma cidade escondida, uma espécie de oásis no meio do deserto, porque à volta continua a ser deserto, como quase toda a Jordânia. Em Wadi Rum conhecmos duas viajantes espanholas que nos alertaram para o facto de Petra estar habitada por ciganos, que se instalaram ali, há mais de mil anos, aquando da fuga da India. Eles lá continuam, com o negócio de transportar os turistas através dos tres quilometros de desfiladeiro, com as carroças que veem na imagem, e a emprestarem ao local, uma pestilência com as fezes dos animais, bem como rúido e algumas situações que a mim me incomodaram imenso. Chicoteiam os cavalos quando estes ecorregam nas pedras e quase caem, na subida, com a carroça carregada de pessoas. De salientar que os cavalos fazem aquele percurso desde manhã até por volta das dezoito horas, com um calor infernal, e sob a ponta do chicote. Incomodou-me pronto! 
De resto, Petra é um show para os olhos e para os sentidos. Vale a pena visitar. Creio que o governo Jordano, tem um problema com os ciganos que ali habitam, segundo soube. Recusam-se a ir à escola, vivem literalmente dentro das ruinas e tem bancas com bugigangas para vender aos turistas durante todo o complexo que ainda é grande. Fizemos a visita durante uma tarde. Mas tem ruinas para ver durante um dia inteiro. O mais emblematico é o Tesouro, que aparece no filme "Salteadores da Arca Perdida de Indiana Jones" 



Saida do desfiladeiro onde se encontra o Tesouro

O Tesouro
Ciganos a transportarem turistas em camelos, dentro do complexo.

De Petra viajamos para Madaba, onde vistamos a igreja de S. João Batista - onde foi decapitado - e as rúinas de azulejos das igrejas do império bizantino. Madaba é um cidade suja, como muitas cidades árabes, e onde cristãos e muçulmanos vivem em harmonia. 
No outro dia e já em contagem decrescente desta viagem, visitamos o monte Nebo onde moisés avistou a terra Santa com a permissão de Deus, segundo a Biblia. Do monte Nebo avista-se o mar morto e em dias sem névoa das areias do deserto Jerusálem e a Palestina. 
Foram dezassete dias de algumas peripécias mas sobretudo de "encher de alma" com as pérolas da cultura de outros países e culturas, porque nem só de livros vive uma pessoa. 
Até outro post, já sobre livros de certeza. 

sábado, 29 de junho de 2019

Diário de Viagem 1


Cá estou eu a escrever-vos de Jerusálem. Este é o segundo dia na cidade e a impressão é assombrosa. Em primeiro lugar pela quantidade de pessoas que a visitam e, depois, pela diversidade cultural aqui encontrada. Sendo uma das cidades mais antigas do mundo, com ruínas que remontam a cinco mil anos atrás - como a cidade de David - a parte que mais me interessou até agora, foi sem dúvida aquilo que trás milhares de pessoas anualmente a este destino - percorrer os passos de Jesus Cristo.
Ontem visitamos a capela da Ascenção, o Monte das Oliveiras, a igreja das Nações ( onde é dita missa em qualquer lingua, desde que seja pedida antecipadamente), a igreja de Maria ( onde Maria está sepultada, a via Dolorosa ( por onde Jesus passou a caminho do calvário, e a Igreja do Santo Sepulcro, mandada contruir pelo imperador Constantino no século IV, quando se converteu ao cristianismo.
Ontem, já muito cansados da viagem de quase um dia ( viajar barato, saí um bocadinho do corpo, porque as escalas de low cost são fora de horas) ainda fomos ao Muro das Lamentações. Uma só palavra - IMPRESSIONANTE. A quantidade de pessoas a afluir ao muro para fazer os seus pedidos e deixar o papelinho escondido na parede é indescritivel. Fui educada na religião católica, não sou praticante, e considero-me agnóstica, mas confesso que a minha fé ( em algo superior e que não sei descrever) ficou reforçada. É impossivel vir a um local de peregrinação como este, e não ficar tocada pela fé.
Andar por aqui é muito seguro, apesar de encontrar-mos uma mistura étnica enorme na cidade, onde ódios de estimação entre judeus e muçulmanos se fazem sentir desde há séculos. Outra coisa que se estranha muito é haver muita gente armada, quer à civil, quer militar.
O calor por aqui é muito - 31 graus é quase insuportável, uma vez que a temperatura minima é alta - e a cidade é muito barulhenta, em parte devido ao tráfico. A cidade quase não dorme
Só para terminar por hoje, digo-vos que andar dentro das muralhas da cidade velha, é regressar a muitos séculos no passado e quase fazer papel de figurante num filme.
Estou deslumbrada por esta cidade! decidimos sair da cidade antes do Sabat ( o dia de descanso que equivale ao nosso sábado e domingo), porque a partir de sexta da parte da tarde de sexta, fecha tudo e inclusive não há transportes.
Cá vamos nós a caminho de Eilat, cidade israelita no sul, junto ao Mar Vermelho.
Até outro post.